O Ministério da Defesa, em Brasília, discute a abertura de arquivos secretos das Forças Armadas, onde estão relatos de militares que supostamente avistaram Objetos Voadores Não Identificados. Representantes da Marinha, Exército e Aeronáutica debaterão procedimentos administrativos para cumprir a Lei de Acesso à Informação.
A pressão pela divulgação da informação veio com a Carta de Foz do Iguaçu, assinada por cerca de 500 pessoas durante o 4º Fórum Mundial de Ufologia, em dezembro, solicitando a abertura de documentos confidenciais.
De acordo com alguns relatos colocados à disposição pela Aeronáutica, objetos não identificados foram avistados em rotinas de controle de tráfego aéreo. Em um deles, no dia 7 de novembro de 2000, um militar garante ter avistado, de sua aeronave, um objeto de luz branca em Santa Cruz, na Zona Oeste, do Rio de Janeiro. Em outro relato, dois militares dizem ter visto “várias luzes vermelhas caindo como gotas de um ponto branco” no dia 2 de maio de 2001, em Jacarepaguá, também no Rio.
Contudo, um dos relatos que mais chamam a atenção é o de uma conversa entre pilotos de um voo da Varig e a torre de controle de Curitiba, em agosto de 2003. Um dos pilotos da aeronave, que seguia para São Paulo, relata que estava avistando um objeto não identificado. “Não dá para saber o que é...Tá voando paralelo à gente...Agora, mais alto... Tá piscando...Agora tá parado... Na subida tava vermelho, agora está branco...”. “Tentamos todos os meios, mas não conseguimos identificar nenhuma aeronave”, disse o funcionário da torre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário